Maio é o mês da padroeira, com festas todos os dias. Refletem bem o espírito das cidades do interior, com simplicidade mas com muita alegria.Saimos de BH dia 26 de maio 2016, 5a feira, 18 bhgrinos, aproveitando o feriado de Corpus Christ as 5h30 min. Fizemos uma parada no caminho para o café e chegamos em Santa Rita do Jacutinga as 11h30 min. Apesar do feriado prolongado tivemos uma viagem tranquila. No entanto o asfalto chegando a cidade está bastante danificado.
Hospedamos na Pousada Jacutinga.
Fica afastada da cidade aproximadamente 1km, com parte do acesso sem iluminação.
Isso torna o caminho até o centro a pé, a noite, muito complicado.
A pousada tem uma aparência externa rústica, de arquitetura interessante.
Possui nas áreas em comum vários objetos antigos.
Tem um pequeno lago e piscina.
O restaurante está inativo e o espaço só é utilizado para o café da manhã.
Os quartos são de diferentes tamanhos porém muito simples, banheiros idem.
Porém tivemos cobertores suficientes para atravessarmos as noites frias.
Neste dia almoçamos no Restaurante Ponto de Encontro, self service. Como não fizemos reserva e é o único restaurante dentro da cidade, estava bem cheio com pouca opção de salada, enfim, alguns ítens com pouca quantidade nas panelas.
Não está muito acostumado a andar e não imaginou que pessoas com quase o dobro da idade dele tivesse tanto pique. Quase o matamos…
Após o almoço fomos até a Cachoeira do Sô Ito que fica a 3 km. Não é exatamente uma cachoeira, apenas uma pequena queda com um rio muito agradável para banho.
Na volta, passamos pelas ruas enfeitadas com serragem colorida, janelas com toalhas e flores e barraquinhas na praça da igreja. Acompanhamos a saída da procissão do Santíssimo acompanhada de banda de música. Recordação deliciosa para quem viveu cenas como esta na infância…
A noite fizemos um queijo e vinhos na pousada. Os queijos deliciosos comprados na cidade e os vinhos que levamos de BH. Rolou um papo super agradável até altas horas.
Dia 27- 6a feira
O café da manhã da pousada é simples, com 2 frutas, 2 sucos e bolo, pão de queijo, pão de sal, leite, café, etc
Após o café da manhã saimos para o Boqueirão.
Fomos de van por uma estrada de terra por 4km e continuamos a pé por uns 13 km até o arraial Cruzeiro. O arraial é um charme. Igrejinha branca no alto do morro, com uma só rua. Tem um bar mas sem quase nada para lanche. De lá até o boqueirão são uns 3 Km de trilha.
A trilha é linda quase sempre beirando o rio.
A entrada para a cachoeira do Meirelles estava com porteira acorrentada e não pudemos entrar.
Chegamos a um Poço para banho com uma fenda nas pedras ao fundo, de onde vemos uma cachoeira.
Depois do almoço, um redário para uma soneca rápida…
17h30 min saímos para Conservatoria, RJ, que fica aproximadamente 40 km de lá, estrada asfaltada.
Conservatória é a cidade da serestra. Muito graciosa, com muitas lojinhas interessantes, restaurantes agradáveis, e muita música. A serestra começa as
22h. Serenoite – chorinho e canções na rua de lazer, dura até a saída da serenata ao luar.
Tivemos a partir das 19h um sarau em frente a estação com a presença de “Dom Pedro ll” e a família real.
Voltamos as 23h.
Dia 28- sábado
Saímos de van e fomos até a Cachoeira Vargem do Sobrado, onde fizemos alongamento na areia enquanto algumas pessoas entravam na água gelada.
Depois fomos para a fazenda do Sr Marcio com três cachoeiras e com pequenas caminhadas: Por Acaso, do Escorrega e do Batismo. Lindas e bem diferentes uma da outra. Entrada 5,00
Almoço no Pesqueiro Zé Darci. Comemos muito peixe frito, arroz, batatinhas e mandioca e não pagamos mais do que 15,00 e com direito a mexericas no quintal.Voltamos para a cidade e ainda animamos a subir até a Igrejinha do Alto (Nossa Senhora Aparecida do Monte Calvário) para ver o por do sol. Tem aproximadamente 1 km de subida com 14 pequenas capelas marcando os Passos da Via Sacra. 800m de altitude. Descemos por trás da Igrejinha com final já bem próximo a pousada onde estávamos hospedados. Vista maravilhosa lá de cima!
A noite fomos para a festa na praça da Igreja.
Foi muito divertido, com fogos de artifício, muitas barraquinhas com jogos, comidinhas e bebidas e o ponto alto, um leilão, acompanhado da banda de música local.
No leilão tinha dezenas de frangos assados, leitão, pastéis, bolos, etc…
Inflacionamos e fizemos a festa no leilão. Arrematamos várias coisas, comemos algumas, devolvemos outras p voltarem a leiloar…enfim rimos demais… e foi ótimo!
Dia 29- domingo
10h- visita a Fazenda Sta Clara, com duração de 1h30min, com muitas histórias terríveis sobre a época da escravatura.
Usamos a estrada de terra para chegar lá e não foi bom, pouca sinalização e muitos buracos! Só então ficamos sabendo que tinhamos uma opção um pouco mais longa por asfalto.
Lá foi passada as novelas Terra Nostra e Abolição.
É enorme, com 365 janelas da época colonial e teve aproximadamente 2800 escravos.
Está inteira porém precisando ser restaurada. Entrada 15,00
Atravessamos o rio por uma ponte muito estreita, com muita gente pescando e os pescadores tinham que se encolher para a van passar. Fomos almoçar no Restaurante do Duque (balança a 45,00 o kg ou fixo com sobremesa e churrasco-35,00)
Comida muito boa, recepçao dos proprietários muito simpática. Um belo restaurante com uma vista ótima da fazenda.14h- saída para BH
20h- horário de chegada a BH
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