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bhgrinos

Grupo de pessoas que gostam de caminhar, curtem a natureza e que são amigos do Caminho de Santiago

Somos todos BHgrinos

1casa-branca (5)   O Bhgrinos, foi criado em 1999 por uma recém chegada do Caminho de Santiago, Daniela Melo, com a finalidade de ajudar a preparar as pessoas que desejavam fazer esta peregrinação e também reunir aqueles que já tinham feito.

Começou de forma muito informal. Definia o roteiro da caminhada, divulgava para o grupo de amigos que se reuniam na porta de sua casa no fim de semana, compartilhavam seus carros e iam para as trilhas.

E aí o grupo foi crescendo, precisou de um nome. Bhgrinos, peregrinos de BH. Logo se tornou um braço da Associação dos Amigos do Caminho de Santiago do Brasil, sediado no RJ. E… tornou-se conhecida como Associação Pão de Queijo pelas outras co-irmãs.

Hoje somos um grupo com muitas atividades. Caminhadas, é claro, pelas montanhas de nossa Minas Gerais, viagens por outros Estados do nosso país e viagens para o exterior. Além disso fazemos encontros para comemorarmos aniversários, “bota fora”, volta de peregrinos do Caminho, e qualquer outro assunto que nos dê motivo para nos reunirmos. E as festas? Festa junina, Festa de encerramento do ano e também do Dia da Mulher.

Todos que curtam e respeitem a natureza e que gostem de caminhar são bem vindos ao Bhgrinos, independente de já terem feito ou não o Caminho de Santiago.

Post Destacado

Aparados da Serra, os mais belos canyons do Brasil

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Vietnan

Hanoi

Dando continuidade aos nossos estudos sobre os países que visitaremos em janeiro e fevereiro, um texto de Lile Maluf

Mausoléu de Hồ Chí Minh 

Texto: Lile Maluf

Resenha da Lonely Planet e Wikipédia

Seguindo a tradição de Lenin, Stalin e Mao,  foi construído em Hanoi o Mausoléu de Ho Chi Minh.  Edifício monumental de mármore, está localizado no centro da Praça Ba Ðình, o local onde Ho leu a Declaração da Independência, em 2 de setembro de 1945, que institui a República Democrática do Vietnã.  A estrutura tem 21,6 metros de altura e 41,2 metros de largura. Juntamente com o mausoléu há duas plataformas para visualização de desfiles. A praça em frente do mausoléu é dividida em 240 quadrados verdes separados por 1,4 metros de largura. Os jardins em torno do mausoléu tem mais de 240 espécies diferentes de plantas e flores, de diferentes regiões do Vietnã. O mausoléu é normalmente aberto diariamente das 9h00 ao meio-dia ao público.

Contrariando o desejo de Ho que pedia uma cremação simples e mais higiênica do que um enterro e que também preservaria a terra para fins agrícolas” e que desejava ainda ter suas cinzas espalhadas nas colinas do norte, centro e sul do Vietnam, após sua morte seu corpo foi embalsamado e   o mausoléu construído para abriga-lo. A União Soviética forneceu aos vietnamitas as tecnologias necessárias para o embalsamento e o caixão de cristal no qual o corpo de Ho está preservado. Depositado nas entranhas do edifício,  neste sarcófago de vidro, está o corpo frágil e pálido de Ho Chi Minh.  O mausoléu fica fechado por cerca de dois meses por ano, quando a manutenção do corpo embalsamado é feita na Rússia.

O mausoléu foi construído com materiais coletados de todas as partes do Vietnã entre 1973 e 1975. 

O telhado e o peristilo, dizem, evocam uma casa comunitária tradicional, ou dizem outros, uma flor de lótus, embora muitos turistas enxerguem apenas um cubículo de concreto com colunas.

A fila, que geralmente anda depressa, costuma serpentear por centenas de metros até a entrada do mausoléu. Uma vez no interior, é bom adotar uma velocidade lenta, mas regular, para passar pelo corpo de Ho. Guardas, em uniformes militares brancos fazem permanentemente a guarda do corpo. É uma sorte pegar a troca da guarda no lado de fora do mausoléu de Ho – a pompa e cerimônia exibidas aqui rivalizam as do evento britânico equivalente no Palácio de Buckingham.

Existem regras rigorosas sobre o comportamento no mausoléu, por exemplo, não se deve aparecer as pernas (portanto é proibido usar minissaias ou shorts), e é exigido silêncio total no mausoléu. O tabagismo, e fotografias ou filmagems do caixão de Ho ou qualquer outro local também são proibidas. Estas regras são aplicadas rigorosamente pelos agentes . É proibido também colocar as mãos nos bolsos. Chapéus têm de ser retirados e talvez peçam a você que guarde a mochila, o telefone e a câmera antes de entrar. É estritamente proibido tirar fotos no mausoléu.

A maioria dos visitantes é vietnamita e é interessante observar suas reações. Grande parte demonstra um respeito profundo por Ho Chi Minh, que é celebrado tanto por seu papel como libertador do povo vietnamita do colonialismo, como pela ideologia comunista. Esta visão é reforçada pelo sistema educacional do Vietnã, que enfatiza os feitos e proezas de Ho.

O Templo da Literatura, em Hanói, Vietnã: Van Mieu (Van Mieu)

Templo da literatura situa-se em HanóiVietnã. Seu nome é Van Mieu (Văn Miếu), cuja tradução literal significa o Templo da literatura. De acordo com o livro a história completa do grande Viet Nam, o Templo da literatura foi construído em honra de Confúcio no ano 1070 pelo rei Ly Thanh Tong.

Embora haja vários Mieu Vam  ou Templos da Literatura em torno de todo o Vietnã, o templo  localizado em Hanói é, sem dúvida, o mais famoso de todos eles.

Uma das razões de sua fama é ter sido a primeira Universidade de Viet Nam ou Academia imperial  em 1076. Ensinava composição literária, clássicos confucionistas, mandarim, etc, no ensino geral. Também nota que é um dos poucos lugares em todos os Viet Nam, dedicado a Confúcio, Viet Nam é principalmente budista.

Inicialmente, a universidade ou academia era restrita aos príncipes imperiais, nobres e a realeza  do país. Mais tarde, tiveram  acesso estudantes mais notórios do país. 

A universidade funcionou por 700 anos e diz-se que a dificuldade era tal que apenas um punhado de alunos foram capazes de superar as provas e obter a maior pontuação.

O nome desses alunos, 2313 (!) está esculpido em 116 telhas de pedra para a posteridade. 82 Das 116 telhas de pedra com o nome de todos e cada um desses alunos notórios estão preservados nos pátios do Templo da literatura em Hanói hoje. As telhas são parecidas com tartarugas (símbolo da longevidade na cultura vietnamita), também de pedra. É presságio de  boa sorte, tocar a cabeça de todas as tartarugas, razão pela qual o estado de conservação de algumas destas tartarugas não é muito bom.

Arquitetura do Templo da Literatura em Hanói (Vietnã)

O templo foi originalmente composta por 5 metros, alinhados um após o outro, mas, após o bombardeio francês de 1947, um deles foi destruído. O perímetro é cercado por paredes de tijolo, edifícios muito enfatiza os telhados, cuja acentuada cantos apontando para cima.

A entrada principal é composta de dois jardins (um terceiro jardim está fora do perímetro de tijolo), com pequenas piscinas ou lagos e árvores de cada lado. Estes motivos foram usados pelos estudantes para relaxar e esquecer a cidade que estava fora dos muros.

Através dos jardins, chegamos a parte central do complexo, com pequeno single-story em torno de um lago ou piscina edifícios quadrados, desta vez no centro. Esta parte do complexo é chamada constelação de literatura, lajes gravadas com os nomes dos alunos notórios . As lajes são, sem dúvida, a mais valiosa do templo.

A próxima parte do complexo é o salão principal, onde são estátuas de Confúcio e seus discípulos. Após esta sala, foi outrora a sede da Universidade, destruídas por bombas em francês no ano de 1947.

O Templo da Literatura é construído principalmente de tijolo e a entrada tem dois níveis, o nível mais baixo tem três portas: uma porta grande central, destinados para o rei, e duas portas laterais pequenas. A porta esquerda para conselho do rei, e direito à guarda real. No topo,  na entrada, caminhos de estátuas para proteger o templo de espíritos malignos e permitir o acesso ao interior dos espíritos bons.

Plano do Templo da Literatura, em Hanói, Vietnã.

 

Notas de curso Legal com o Templo da literatura em Hanoi (Vietname) no verso.
Templo da literatura é impresso no verso do bilhete de 100.000 VND (DONG vietnamita). Sua equivalência seria 4 €.

Lago Hanói: Lago Hoan Kiem Hoan Kiem 

                       Ponte “Huc”

                       Pagode Hoan Kiem Lake

                       Templo Ngoc Son 

Hoan Kiem é  um lago natural, de água doce, com cerca de 2m, 1,2 m  de profundidade e perímetro de 1750m, já registrado em escritos do século XV. Este lago, cuja tradução  é o lago da espada restaurada, situa-se no coração de Hanói, no distrito comercial de mesmo nome. Uma região de tráfego bastante intenso e caótico com a presença volumosa das motocicletas, mas abriga, contrastando com seu em torno,  num ambiente calmo, elementos da cultura  e arquitetura tradicionais vietnamita.

Segundo a lenda, imperador Le Loi foi perto do lago, delinear um plano para derrubar a invasão da China Ming dynasty. Se aproximou de uma tartaruga grande, (símbolo de longevidade no Vietname),  que trazia na boca uma espada com poderes mágicos. A espada, cujo nome é Thuận Thiên (vontade celestial), foi capaz de aumentar a força e a destreza de seu portador, uma força equivalente a 1000 homens. O imperador, com esta espada, entregue pela tartaruga, conseguiu bater o invasor chinês (Dinastia Ming).

Depois de vencer a batalha, o imperador Le Loi construiu a Pagoda para homenagear a tartaruga. Dentro dela, a tartaruga mumificada é preservada para a posteridade!

No Lago Hoàn Kiếm há uma ilha, (Templo da Montanha de Jade)! Verdadeiro cartão postal, este fascinante sítio histórico e religioso  é famoso por sua beleza singular. A ilha está ligada às margens por uma charmosa ponte em arco, de madeira vermelha, a ponte Huc (Sol Nascente). Desta ponte tem-se uma vista panorâmica para o lago, do Templo Ngoc Son e da Tháp Rùa (Torre da Tartaruga) do outro lado do lago. Ao entardecer, o lago fica iluminado pelo sol poente e proporciona um belo cenário .

Templo Ngoc Son

Existem muitos locais de importância cultural em torno do lago, mas o mais importante e sagrado é este templo que testemunhou todos os altos e baixos experimentados pelo Vietnam. O templo Ngoc Son (Templo do Monticulo de Jade) foi construído no outono de 1814. Pequeno e bonito é o templo budista mais antigo de Hanoi. Construído em um tradicional estilo vietnamita, sua entrada ornamentada  tem um belo desenho com todas suas características antigas mantidas intactas e é considerada uma das mais impressionantes da cidade. Seu interior tem duas estruturas conectadas entre si: uma do norte, dedicada ao general Tran Hung Dao y a Van Xuong e o pavilhão do sul, Tran Ba Paraná prevenção das grandes ondas, ( ressacas). A presença de uma estátua do Buda Amitabha indica  a diversidade da vida espiritual do povo do Vietnam.

O templo continua sendo usado como local de adoração. Pôde-se ver os monges em oração e sintir o cheiro de incensos. O templo é composto por diversos edifícios , inclusive a Torre Pen e o Đắc Nguyệt lâu (Pavilhão de Contemplação da Lua). O Memorial ao Mártir, próximo ao templo, presta homenagens àqueles que perderam suas vidas lutando pela independência do Vietnã. Há ainda a Torre da Pluma. Construída em pedra, seu ponto mais alto tem forma de pincel. Encontra-se escrito:  “Ta Thanh Thien” ( escrevendo no céu)! Há tb o tinteiro. Construído tb em pedra é sustentado por três rãs!

Laos, costumes, comportamento, cuidados

Esta é a terceira parte de nossos estudos a respeito da Tailândia e Indochina.

Laos: costumes, comportamento e cuidados

Texto: Monica Ribeiro

¨O patinho feio” do sudeste asiático; Jewel of Mekong (Joia do rio Mekong)

O Laos é um dos poucos países da Ásia que não possui fronteiras litorâneas, ou seja, está cercado de terra por todos lados, cercado pela China, Mianmar, Vietnã, Camboja e Tailândia. O governo laosiano parece ter tanto medo de uma “poluição cultural” contrabandeada por estrangeiros que só deixou entreaberta a porta do turismo
O turismo no Laos é bem precário na grande maioria das cidades, mas se salva pelo grande interesse da população em proporcionar uma boa experiência aos visitantes.
Laos é um país que se destaca pela sua história, paisagens, cultura, tradições, monumentos, templos, mas o melhor do Laos é o seu povo que é simpático, calmo e acima de tudo são pessoas sorridentes.
Qualquer turista que visita Laos será recebido em um país muito seguro e principalmente pacífica
Chegar ao Laos vale a pena, mas exige algum esforço. O país não mantém embaixada no Brasil, o que torna complicada a obtenção do visto obrigatório antes da partida. Desde julho de 1997, tornou-se possível conseguir o visto por US$ 50 no Aeroporto de Wattay, em Vientiane, ou na Ponte da Amizade sobre o rio Mekong, na fronteira entre Tailândia e Laos. Nos dois casos, as autoridades locais costumam ser bastante exigentes. Quem preferir chegar com a garantia da entrada, pode tentar obter o visto através de agências de turismo. Como não há vôos diretos para o Laos partindo do Brasil, da Europa ou dos EUA, o melhor é aproveitar uma passagem obrigatória pela Tailândia ou pelo Vietnã para resolver o problema. O trâmite pode levar de três a quatro dias. Os vistos são válidos por 15 dias, podendo ser estendidos por mais 15.
Para quem curte natureza, o Laos é imperdível! Tem cachoeiras de cair o queixo, rios atravessando cidades, lagos com água transparente, cavernas, trilhas para caminhar, pedalar ou andar de moto, passeios de elefante, e, claro, templos budistas por todos os lados!
País de prazeres simples, possuem 5,8 milhões de habitantes, possuem o melhor café, a melhor baguete e a melhor cerveja.
Existe o Laos dos arrozais e existe o Laos das montanhas, onde poderá ir ao encontro de tribos que não mudaram a sua maneira de viver nos últimos séculos. Das 4:30 as 6:00 da manhã, vale a pena acordar para conhecer o mercado de arroz. É o alimento base da dieta local e conhecer a troca entre os comerciantes é parte do passeio para conhecer a cultura local. Eles utilizam o arroz como moeda de troca mesmo, por qualquer tipo de mercadoria.

A história desse pequeno país é bem triste, pois foi o país mais bombardeado da história da humanidade, devido às disputas entre Estados Unidos e Vietnã durante a 2ª Guerra Mundial.

Apesar de estar na contramão do mundo capitalista, o Laos exibe com orgulho suas raízes comunistas, flamulando bandeiras vermelhas ao redor do país. Porém, isso trouxe consequências graves durante a Guerra do Vietnã, quando os Estados Unidos atacaram também o Laos. Fora os ataques para eliminar o governo comunista, o país também sofreu com a injustiça, pois os aviões norte-americanos que voltavam carregados dos ataques ao Vietnã, despejaram dois milhões de toneladas de explosivos em áreas rurais do Laos, para pousar com segurança nos porta-aviões.

Mesmo após 40 anos do fim da guerra, todos os dias ainda acontecem acidentes por causa de artefatos que ficaram enterrados no solo. Camponeses arando suas terras, ou até mesmo crianças que imaginam ter achado um brinquedo, são mutilados e até mesmo mortos devido a detonação involuntária dessas antigas bombas. Para os turistas é bastante seguro, pois os lugares de visitação foram mapeados pela MAG, organização responsável por limpar o país e desativar as bombas.

Os Estados Unidos fizeram dos laosianos as maiores vítimas de bombardeios aéreos no mundo, despejando a média de 300 quilos de explosivos para cada habitante entre 1964 e 1973, na “Guerra Secreta” para cortar a rota Ho Chi abastecimento de armas para os sul-vietnamitas.

O Laos é um dos países mais pobres do mundo e sua estrutura para o turismo é bastante precária. Viajar pelo Laos não é fácil. Além de pouquíssima gente falar inglês, quase não existem centros de informação para os turistas. Fazer uma viagem de ônibus no Laos é um grande teste de paciência. As estradas são horríveis, os motoristas colocam música alta e uma viagem de poucos quilômetros pode durar horas
Um safári no Laos, a 10 fusos horários do Brasil, requer boa saúde, além de torcida contra acidentes. Entre os poucos médicos, a maioria só dá consulta por dinheiro, sem convênios com planos de saúde internacionais. Os hospitais são limitados, “primitivos”, segundo um alerta do Departamento de Estado norte-americano. E os bancos de sangue não submetem seus doadores a exames de HIV.
Velhos táxis rodam sem taxímetro. Raro o motorista que fala um pouco de inglês. Reina o caos no trânsito
Até 1990, o Laos tinha uma única linha de telefone internacional. Ainda hoje o país vive como no tempo do príncipe Fa Ngum, no século XIV. A França o fez colônia, como toda a Indochina, e o deixou depois de “50 anos de siesta”.
O laosiano não foi “corrompido”, ainda, pelo estilo ocidental de viver. Uma geração atrás, a maioria da população não sabia nem sequer dizer de que país era, não tinha andado de carro nem usado o telefone. Um recente visitante, Stanlev Stewart, do jornal Sunday Times, de Londres, conta que o ritmo “koi koi bai” de viver, ou “devagar, devagar”, e sempre, levou-o, sem que se desse conta, ao estado de budismo “tanha”, em que cessam os desejos
Ver crianças brincando na rua, soltas, sem as brincadeiras modernas que adoecem jovens no mundo inteiro. Pessoas vivendo com um ritmo de vida gostoso, sem aquela pressa desesperada de chegar em casa e conseguir relaxar
A principal indústria “pesada” do Laos é uma fábrica de palitos, possui mínima atividade industrial, 75% da vegetação nunca foi explorada e 25% é floresta nativa. Possui 437 tipos de pássaros, 320 espécies de peixes, elefantes selvagens, ursos, tigres, leopardos e o famoso golfinho Irrawaddy.
Bicicleta e barcos são os transportes populares. O transporte público tem melhorado, mas grande parte ainda é feito com jardineiras (pick ups com 2 tábuas). Não é necessária licença para dirigir carros e motos.
Grandes expressões de emoções são desaconselhadas, os sapatos devem ser retirados para entrar nos templos e nas casas dos moradores, shorts e blusas sem mangas são impróprios nos templos para homens e mulheres. Não pode tocar na cabeça das pessoas, apontar pessoas e imagens de buda com os pés.
A população é muito tranquila, ama as celebrações, são muito supersticiosos, acreditam em fantasmas e espíritos. Os padres exorcizam espíritos nas cerimônias, praticam cultos ancestrais e acreditam que jesus cristo vai chegar em um jeep, vestido com roupas de combate.
São orgulhosos do seu país e muito ignorantes em relação aos outros países
Domínio masculino na vida pública, mas na realidade as mulheres é que trabalham e os homens ficam nos bares conversando e bebendo.
Um dólar vale 7885 kips. A maior parte do povo vive no campo plantando arroz (alguns, maconha; e outros, a papoula do ópio) no vale do rio Mekong. Muito cuidado ao fazer câmbio, notas velhas sem validades ainda circulam e frequentemente são repassadas para os turistas.
Poucas cidades oferecem boa infraestrutura para o turismo, caso da capital Vientiane, com seus diversos templos e agitação, e da charmosa Luang Prabang. Parte desse encanto vem da colonização francesa, que durou de 1893 a 1954, e deixou um vasto acervo arquitetônico que se mantém preservado nas lindas fachadas e ruas de paralelepípedo, além do idioma; o francês ainda é bastante utilizado como segunda língua de boa parte da população.

Vientiane é a capital e mais desenvolvida cidade do Laos. Cerca de 700 mil pessoas vivem aqui, 10% da população. Como em qualquer outra grande cidade, há muito o que fazer em Vientiane, mas os preços são mais altos, em comparação com o restante do país.
Na cidade estão vários belos templos, um arco do triunfo imitando o original L’Arc de Triomphe, em Paris; o Parque Buda com suas gigantescas estátuas religiosas de concreto, e o solitário Museu Revolucionário Nacional, com sua exibição permanente, e ao vivo, de uma ideologia em extinção.

Luang Prabang é uma das principais e mais desenvolvidas cidades do Laos, com sua arquitetura colonial, budista e francesa O turismo tem aumentado muito nas últimas décadas, mas ainda mantém o seu astral. Com diversas opções de trekking, passeios de elefante. Além disso, é ponto de partida para um dos roteiros de viagem mais exóticos

Declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, Luang Prabang reúne um casario colonial de estilo francês, templos budistas, comércio vibrante e restaurantes de alto padrão. As principais atrações estão no chamado Old Quarter, o Centro Histórico, ao longo da rua Th Sisavangvong
Luang Prabang é uma cidade pequena, charmosa e simplesmente deliciosa para caminhadas. Nesses passeios é possível sentir a atmosfera local, a espiritualidade e a energia dos habitantes, além de conhecer alguns famosos templos budistas, comer em restaurantes que servem o melhor da culinária local, explorar alguns mercados da cidade e – por que não? fazer uma relaxante (e barata) sessão de massagem.

A maioria das atrações da cidade está concentrada no chamado bairro antigo, muito próximas umas das outras, por sinal. Há duas ruas importantes e famosas localmente: a Sisavangvong e a Kingkitsarat, ambas super movimentadas. É na Sisavangvong, por exemplo, onde acontece o Tak Bat, a “Cerimônia das Almas” ou de oferta de alimentos aos monges budistas, uma tradição em Luang Prabang.

Algumas atrações estão nas mediações da cidade, a exemplo das belas cachoeiras de água azul-turquesa e das vilas de elefantes – animais que, na cultura asiática, são símbolos de sabedoria -, porém, infelizmente, alguns desses estabelecimentos acabam tratando esses belos animais da maneira errada (visando unicamente o lucro); por isso, opte sempre por locais e empresas bem avaliadas, a exemplo das já reconhecidas White Elephant, Green Discovery e das vilas Elephant Village e Shangri Lao.
O que fazer em Luang Prabang (Relatos de viajantes)

¨Ir para o Laos e não visitar Luang Prabang é como ir para o Brasil e não visitar o Rio.¨
A cidade é uma delícia, super bonitinha, com muita natureza ao redor e com vários templos por todos os lados. Dois rios cortam a cidade, Mekong e Nam Kham e ali pertinho ficam cachoeiras lindas! Você também pode fazer passeios de elefante, e conhecer o povo super simples e querido de lá!
Qualquer tour básico começa pelo imponente Palácio Real, também conhecido como Haw Kham. Além de sua arquitetura lindíssima e do museu que guarda objetos da família real, o templo Phra Bang chama a atenção logo na entrada, foi erguido a mando do Rei Sisavangvong, em 1904. A construção abrigou a família real até a morte do monarca, em 1959. A partir daí o trono foi assumido pelo filho do rei, que permaneceu no comando até pouco depois da revolução de 1975, quando toda a família foi exilada.
Pertinho dali, não deixe de visitar Phou Si, um morro que guarda o templo That Chomsi e uma vista de 360 graus de toda Luang Prabang a mais de 100 metros acima da cidade. A subida dos mais de 300 degraus é um pouco puxada, principalmente por conta do calor e umidade, mas vale a pena. Se puder, vá no pôr-do-sol. A entrada custa 20 mil kips.
Luang Prabang tem mais de 30 templos budistas e entre eles está o Wat Wisunalat, o mais antigo em funcionamento existente na cidade. Erguido durante o reinado do Rei Visounnarath, entre 1512 e 1515, o local é um dos mais significativos para adoração e também para a realização de festividades da comunidade budista.
O Wat Xieng Thong é um dos templos mais importantes existentes em Luang Prabang, as margens do rio Mekong. De beleza impressionante, com decoração em ouro e belíssimos vitrais, a estrutura construída em 1560, pelo Rei Setthathirat, está bem conservada e ocupa uma área onde fica uma capela em estilo arquitetônico clássico com belos mosaicos nas paredes do lado de fora. O jardim com palmeiras e hibiscos ocupa espaço entre as vários capelas _uma delas abrigando um raro Buda reclinado em bronze. O pôr do sol traz vida as figuras cobertas de lâminas de ouro.
O Wat Mai, Construído em 1821 foi residência da principal autoridade do budismo local. O telhado com 5 níveis é característico de Luang Prabang.

O dia começa muito cedo em Luang Prabang, antes mesmo dos primeiros raios de sol, um dos pontos da cidade que costumam atrair muita gente, neste horário, é o vibrante Mercado Diurno, na famosa Sisavangvong Road. É grande a oferta de frutas frescas, verduras, carnes, além de ervas, especiarias e condimentos.
O Mercado noturno acontece todos os dias a partir de umas seis da tarde, e vai até dez da noite, na rua principal do centro. Tem vários tipos de artesanatos, souvenirs, roupas, acessórios, de um tudo! É claro que você pode (e deve) negociar os preços. O legal é que é muito tranquilo, ninguém fica berrando e te chamando para comprar, você consegue ver tudo com calma, é ótimo! E os preços são bem bons, mais barato que a Tailândia.
A barganha é prática comum e os vendedores já esperam isso do público. Então vale pedir um preço mais camarada, fazer uma contra-oferta, levar mais alguma coisinha para fazer um pacote e usar um pouquinho as suas habilidades teatrais – sempre mantendo o bom humor, é claro….
Kuang Si é mais uma cachoeira imperdível de Luang Prabang. No cenário paradisíaco, águas na cor azul-turquesa (ideais para o nado), rochas calcárias claras e muito verde ao redor, fica a 30 km de Luang Prabang, e você pode ir para lá de moto, bike, tuk tuk ou num tour de alguma agência.
A maioria das agências levam o povo para lá no começo da tarde, então é melhor ir de manhã, para não pegar o lugar muito tumultuado
Depois de dois meses e meio na Ásia, finalmente fiz o passeio de elefante! Deixei para fazer no Laos, apesar de a Tailândia oferecer o tour em várias cidades também, porque tinha ouvido falar que no Laos o esquema era mais roots. E adorei!
Tem várias opções de tours, algumas incluindo apenas o passeio em cima do elefante, outras incluindo o e outras onde você pode acompanhar o processo de treinamento de elefantes (Mahout).
Para assistir à cerimônia da Ronda das almas é preciso chegar bem cedo, antes dos primeiros raios de sol. Durante o ritual, o público também deve respeitar algumas regras, como fazer silêncio e manter certa distância dos monges, principalmente se a intenção é somente fotografar (e em hipótese alguma atrapalhar sua caminhada ou tocá-los). Todos esses avisos estão em um panfleto que circula pela cidade, a fim de conscientizar os turistas ocidentais.
Todos os dias, entre 5h30 e 6h da manhã, os monges ficam na rua principal pedindo comida para as pessoas – é só essa a comida que eles vão comer durante o dia. Se conseguir acordar tão cedo, vale ver a Ronda das Almas, e aproveitar para ajudar os monges. O ruim é que já virou atração turística, então tem vários vendedores que ficam oferecendo comida para você comprar para dar para eles, e muitos turistas sem noção enfiando a câmera na cara dos monges para tirar fotos.
Embora a maioria dos ofertantes seja de habitantes locais, visitantes que conheçam o verdadeiro significado da cerimônia e se sintam aptos também podem participar. Nesse caso, porém, é preciso vestir-se respeitosamente (ombros, estômago e pernas cobertas) e só ofertar comidas extremamente frescas e de boa procedência – a exemplo do arroz “grudento” vendido no mercado local, todos os dias, bem cedinho.
Assim como na Tailândia, os shakes de frutas (sucos frozen) também são bem comuns. São uma ótima pedida para acompanhar o sanduba na baguete.
A comida no Laos não é tão apimentada como na Tailândia – se você não consegue comer comida com muita pimenta, como eu, aproveita pra se acabar no Laos!
Fora isso, no geral a comida é parecida com a tailandesa – muitos vegetais, arroz, macarrão, e carne de frango ou porco. Você encontra espetinhos pra vender nas ruas em muitos lugares também.
O melhor lugar para comer em Luang Prabang é sem dúvida no Food Market! É um mercadão de rua onde tem vários tipos de comidas muito baratas, um lugar para comer super bem, e baratinho! Tem um buffet grandão onde você se serve quanto quiser, por 10 mil kips (uns 3 reais)! Só não inclui carne, você pode comprar espetinhos de frango ou porco por mais 10 mil ou 15 mil.
Você pode encher o prato, pegando quanto quiser, por 10 mil kips (ou seja, 3 reais!). Só a carne que não está incluída nesse preço – mas por mais 10 mil você compra um bom pedaço de frango ou porco! E o buffet de comidinhas é bem variado, muito bom! O único ruim é que a comida fica fria, porque já está toda pronta ali na mesa.
O Food Market fica em uma rua que cruza o Night Market, é fácil de achar, você vai ver o movimento de pessoas. E fica aberto até às dez da noite – tudo fecha cedo no Laos!
Se você quiser ir num bar, o point é o Utopia, um bar para gringos mas super bacana ! Ele fica aberto o dia todo, desde às 8h da manhã, e tem um deck com vista para o rio, ótimo para um relax. E tem mesa de pebolim e uma quadra de vôlei de areia, onde a galera fica batendo uma bolinha enquanto bebe! Mesmo à noite ele é bem tranquilo, e fecha às 23h30 (tudo fecha cedo no Laos)!
A cerveja mais tradicional no Laos é a Beer Lao, que é bem gostosa, aliás (bem melhor que a Chang, que eu tomava direto na Tailândia, por ser mais barata)!
Outra coisa que o povo adora aqui é o Lao Lao, um destilado que é álcool puro! Desce queimando! Credo! E te oferecem esse Lao Lao em tudo que é lugar
Comer em Luang Prabang faz parte do roteiro turístico. A culinária é riquíssima e você tem a chance de comer em ótimos restaurantes por valores bem justos. Para provar a cozinha local, fui ao Tamarind, charmoso restaurante às margens do rio Nam Khan. O lugar serve um interessante set menu para duas pessoas. Como estava sozinho acabei pedindo um prato que adoro no Laos, que traz arroz quentinho num cesto de palha. Você deve fazer bolinhas com as mãos e comê-las com os molhos que acompanham.
“Coma, beba e relaxe” este é o lema deste restaurante/bar situado em uma região privilegiada, às margens do rio Nam Khan. Espreguiçadeiras, pufes e mesinhas baixas, de madeira, estão espalhados por toda a área externa do estabelecimento, que tem decoração fantástica e preços excelentes.
O aconchegante restaurante é uma excelente pedida para aqueles que desejam conhecer a autêntica culinária do Laos. Além disso, o lugar também é uma escola de culinária, onde o aluno pode aprender a preparar pratos tradicionais como o Mok Pa (peixe com ervas cozido nas folhas da bananeira), o Laap/koy (uma salada com carne)
O Laos tem um alfabeto próprio, assim como a Tailândia. Claro que você não vai aprender a falar a língua em alguns dias, mas tem algumas palavrinhas que é bom saber:
Sabaidee = oi Chao = sim Bo = não
Kopchai = obrigada Kawlunaa = por favor

Referências Bibliográficas:
Lonely Planet
Folha de São Paulo
Mochileiros.com
: http://www.queroviajarmais.com/viagem-laos-dicas-roteiro/#ixzz4NwGkPvTB
: vontadedeviajar.com/a-noite-nos-mercados-da asia/?relatedposts_hit=1&relatedposts_origin=1345&relatedposts_position=2www.terramundi.com.br/Asia-Laos‎
http://www.viajenaviagem.com

O paraíso mochileiro do Laos

http://pt.vietnamitasenmadrid.com/laos/fazer-em-laos.html

O que fazer em Bangkok

Bangkok, o que fazer…

Texto: Eva Falci
Este tópico, de nosso grupo de estudos, é dedicado ao que fazer no dia livre que teremos em Bangkok. As possibilidades são inúmeras e algumas sugeridas abaixo podem ser feitas inclusive em alguma noite livre que teremos.
Estão dentro da programação:
1- Grand Palace
2- Wat Po, Wat Traimit e Wat Arun ( melhor horário- por do sol)
3- Mercado flutuante

Para escolher – dia livre:
1- canais de Bangkok com visita de Nakom Phatom- pegar um barco de cauda longa (coletivo ou não) e percorrer os canais de Thonburi. Deslocar pelo Chao Phrayausando barcos-ônibus
2- jantar em barco no rio Chao Phraya
3- National Museum 1874, 1o. Museu do país, criado pelo rei Rama V
Quarta a dom 9 a 16h – introdução as arte e a história tailandesa. Visite a capela Buddhaisawan e seus afrescos
4- Chinatown – vielas fervilhantes, mercados perfumados, vendedores de rua-passar no inicio da noite
5- Jim Thompson’s House – mostra como era a vida na antiga Asia, esculturas, móveis laqueados, objetos de decoração de casa
6- teatro tradicional – sala Chalermkrung. Khon, o clássico e lakhon, mais popular. Sugiu no sec XV. Os atores , usando brocado e máscaras dançam ao som de percussão e cantos do narrador, os episódios do Ramakien. Para marionetes de 1m, movimentadas por três graciosos dançarinos, King Power Complex
7- boxe tailandês – Lumphini Stadium ( próximo ao hotel Aetas Bangkok, onde ficaremos hospedados) e Ratchadamnoen Stadium. Sete ou oito combates por noite, precedidos por uma espécie de dança ritual. Aposte uns bahts
8- Chatuchak Weekend- pare na estação Mo Chit (Skutrain) ou na Chauchak Park (metrô). Sab/dom 7h-18h. Situado na periferia, é o mercado mais famoso de Bancoc e o maior da Tailândia, com mais de 15.000 stands e barracas
9- massagens- há três tipos, tradicional (corpo), com ervas e reflexologia (pés) – Wat Pho Traditionnal Massage School (a escola mais famosa). HealthLandatmosfera zen e luxuosa, com massagem tradicional, aromaterapia, sauna. 9-23h
10- ir as compras – não perca a trepidante Pat Khlog, não esquecendo de pechinchar, sempre sorrindo… Asiatique the Riverfront, nos armazéns restaurados q exportavam teca, um imenso mercado noturno com mais de 1500 lojas e 40 restaurantes. Calçada ao longo do rio. 17 as 24h, transporte gratuito de barco saindo da Tha Sathom
11- tomar um drink no Skybar , 1055 Thanon Silom, tel 026249555, de 18h-1h, no 63o. andar da State Tower, um bar sob as estrelas com um ambiente e uma vista mágicos, cantoras de soul e jazz (exceto as 2as feiras)

Bibliografia:

Bancoc, seu guia passo a passo, Publifolha

 

Laos

Esta é a segunda parte do texto ref a nossa viagem a Tailandia, Vietnan, Laos e Camboja feita para nosso grupo de estudos a respeito destes países

Texto: Patrícia Santos

Laos

Nome oficial: República Democrática Popular Lau 

 

Limites: norte: China; leste: Vietinan; sul: Camboja: sul e oeste :Tailândia; noroeste: Myanmar.

Área: 236.800 km²

População: 6,9 milhões de habitantes (estimativa 2016)

Fuso horário: 10 horas à frente do horário de Brasília

Governo: República Socialista (Regime de partido único)

Idioma: laosiano (oficial), francês e meo (língua regional)

Religião:  budismo (43,1%), crenças tradicionais (49,1%), sem religião (3,5%), outras (3,6%), ateísmo (0,9%) e dupla filiação (0,2%).

PIB (Produto Interno Bruto): US$ 11,6 bilhões (estimativa 2014)

Moeda: Kipe

Atividades econômicas principais: agricultura (principalmente de arroz)

 

Capital: Vientiane

Vientiane ou Vienciana é a capital e a maior cidade do Laos. Localiza-se às margens do rio Mekong.

Área: 3.920 km²; Elevação: 174 m; População: 210.000 (2008);

Faculdades e universidades: Universidade Nacional do Laos, Sisavangvong University.

PRÉ-HISTÓRIA

Em 2009 foi encontrado um antigo crânio nas montanhas Annamite, ao norte do Laos, com pelo menos 46 mil anos de idade; o mais antigo fóssil humano encontrado até hoje no sudeste da Ásia. Durante o quarto milênio a.C., frascos de sepultamento e outros tipos de sepulcros encontrados, sugerem uma sociedade complexa em que os objetos de bronze apareceram por volta de 1.500 a.C, e ferramentas de ferro eram conhecidas a partir de 700 a.C.. O período proto-histórico (período da pré-história imediatamente anterior ao aparecimento da escrita, em que já havia uma incipiente metalurgia), é caracterizado pelo contato com civilizações chinesas e indianas. A partir do quarto para o oitavo século, as comunidades ao longo do rio Mekong começaram a se formar em cidades, ou Muang, como eram chamados.

 HISTÓRIA E POLITICA

Budismo Teravada (Tera= anciãos; vada= doutrina)= “Ensino dos Sábios” ou “Doutrina dos Anciões”: mais antiga escola budista. Fundada na Índia; relativamente conservadora; é a que mais se aproxima do início do budismo

Século XIV: O rei Fa Ngum dá início ao Reino de Lan Xang. No século XVIII, ele instituiu o Budismo Teravada, como a religião do Estado. Expandiu o reino a leste e ao longo das montanhas do povo Annamite. Por causa de sua crueldade, Fa Ngum foi forçado ao exílio na província tailandesa de Nan em 1373, onde morreu.

Sucessor: Samsenthai; reinou por 43 anos, tornando Lan Xang um importante centro de comércio. Após sua morte em 1421, Lan Xang desabou em facções nos próximos 100 anos.

Em 1520, o rei Photisarath, para evitar a invasão da Birmânia (Myanmar), transferiu a capital de Luang Prabang para Vientiane. Construiu Pha That Luang, considerado o símbolo de Laos. Em 1637, Sourigna Vongsa acende ao trono, expandindo as fronteiras do reino. Essa é considerada a época de ouro do Laos. Não deixou herdeiros. Com sua morte, o reino dividiu-se em três principados. Entre 1763 e 1769, os exércitos birmaneses invadiram o norte do Laos e anexaram Luang Prabang

Anouvong ascendeu ao trono de Vientiane apoiado pelo povo Siamês. Foi a época do renascimento das artes plásticas e da literatura laociana. O rei se rebelou contra os siameses: fracassou e Vientiane foi saqueada.  Inicia no século XVII o declínio de Lan Xang, quando a Tailândia assumiu o controle das terras ao norte. Em 1893, a França que já dominava o Vietnãn, passa a dominar o Laos, então constituído pelos reinos de Luang Phabang, Vientiane e Champasak ou a Indochina.

Na Segunda Guerra Mundial, os japoneses ocupam a Indochina francesa, incluindo o Laos. Ao final da guerra, as tropas francesas libertam o país e lhe conferem autonomia limitada, e somente reconhece sua independência em 1953. Em 1960, Le Kong, um capitão do exército, tomou Vientiane em um golpe e exigiu a formação de um governo neutro, em meio à luta de forças de direita e esquerda que disputavam o poder. Tal governo neutro não foi bem sucedido, e forças de direita sob comando do general Phoumi Nosavan assumem o controle do Laos. Membros do governo neutro deposto se aliam aos insurgentes comunistas, que recebem apoio da União Soviética. Já o regime de Phoumi Nosavan, de direita, recebe apoio dos Estados Unidos.

Com o apoio das superpotências a ambos os lados, estoura a guerra civil. Por quase uma década, o Laos foi submetido a bombardeio pesado pelos EUA que tentavam interditar a Trilha Ho Chi Minh, que passava a leste do Laos.

Imagens de uma guerra que não aconteceu:

Embora não-envolvido diretamente na Guerra do Vietnã, o país foi fortemente atacado em suas fronteiras e recebeu carregamentos de bombas despejados de aviões que sobrevoavam seu território. Isso lhe rendeu o título pouco engrandecedor de país mais bombardeado da história das guerras modernas e uma ajuda internacional de cerca de US$ 2 milhões somente este ano para o esforço de “desminagem” (retirada de minas). Calcula-se que tenha sido alvo de 150 mil mísseis e de cerca de 2 milhões de toneladas de bombas. Os habitantes têm encontrado os mais diversos usos para as bombas não detonadas.

 

BAN APA: Uma das mais impressionantes reminiscências da guerra do Vietnã no Laos, esta vila tem todas as casas construídas sobre “pilotis” feitos de carcaças de bombas

Bombas não detonadas encontram uso cotidiano nas aldeias do Laos

 

 

 

 

 

Crianças posam perto de bombas não detonadas, recuperadas em uma aldeia.

 

 

 

Em 1972, o Partido Popular Comunista mudou seu nome para Partido Popular Revolucionário do Laos (LPRP), e se juntou ao novo governo de coalizão, logo após o acordo de cessar-fogo em 1973. No entanto, a luta política entre os comunistas, neutralistas e direitistas continuou. A queda de Saigon e Phnom Penh para as forças comunistas em abril de 1975 acelerou o declínio da coalizão no Laos, e de fato, meses depois, o Pathet Lao, movimento armado comunista, entrou em Vientiane. O rei abdica do trono e a República Democrática Popular do Laos, comunista, é estabelecida.

O novo governo comunista impôs medidas duras, incluindo o controle dos meios de comunicação e a detenção de muitos membros do governo anterior e militares em “campos de reeducação”. Essas políticas draconianas e à deterioração das condições econômicas, juntamente com os esforços do governo para impor controle político, incitaram um êxodo, onde cerca de 10% da população procurou o estatuto de refugiado.

Com o tempo, o governo fechou os campos de reeducação e libertou os prisioneiros políticos. Hoje, o Laos é um país em transição e tem a meta de tornar-se um país desenvolvido por volta de 2020. Enquanto o sistema político permanece firmemente no controle do Partido Popular Revolucionário do Laos, as forças da globalização e regionalização forçam o governo do Laos a abrir a economia às forças do mercado.

 

Referências Bibliográficas:

http://brasilescola.uol.com.br/geografia/laos.htm

Laos profile (em inglês). Disponível em: < http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-pacific-15351901 >.  Acesso em: 07 out. 2012.

Laos (em inglês). Disponível em: < http://www.state.gov/outofdate/bgn/laos/195234.htm >. Acesso em: 07 out. 2012.

Mapa: http://www.tourismindochina.com/laos/info/map-laos.htm

http://www1.folha.uol.com.br/folha/turismo/asia/laos-luang_prabang-arredores.shtml

https://www.google.com.br/search?q=vientiane&espv=2&biw=1600&bih=770&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwj69Z6ererPAhWMF5AKHeltB5wQ_AUIBygA&dpr=1

http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=35927

http://noitesinistra.blogspot.com.br/2013/05/a-incrivel-planicie-dos-jarros.html#.WAk4W-grKM8

http://www.suapesquisa.com/paises/laos/
https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=vientiane

 

 

 

 

Camboja – grupo de estudos

Como um grupo do Bhgrinos, 29 pessoas, fará uma viagem de 30 dias a Tailância, Vietnan, Laos e Camboja, decidimos criar um grupo de estudos a respeito destes quatros países como preparação para nossa viagem.

Este primeiro texto é de autoria de Lucy.

CAMBOJA   –   HISTORIA E POLÍTICA

 

Lucy Rabelo

 

  1. INDOCHINA

 

É uma região do Sudeste Asiático que inclui Vietnã, Laos, Camboja e, segundo algumas fontes, também Tailândia e Myanmar (antiga Birmânia).

O nome INDOCHINA surgiu porque essa região fica espremida entre duas grandes culturas asiáticas: a indiana (a oeste) e a chinesa (ao norte). O termo Indochina foi dado pelos franceses ao colonizarem os atuais países Vietnã, Laos e Camboja. Myanmar ficou sob domínio britânico.

 

  1. CAMBOJA

 

 

É um pais do sudeste asiático cujo nome oficial é Preahreacheanacharkr (ou Kampuchea).

É uma monarquia constitucional (reino) com o Rei como chefe de Estado e o 1º Ministro como chefe de governo.

– Capital: Phnon Pehn.

– Língua: Khmer (oficial), mais a vietnamita, chinês e francês.

– Religião predominante: budismo, mas também o catolicismo e islamismo são praticados.

– Moeda: Riel.

– Fuso horário: 10 horas à frente do horário de Brasilia.

 

            2.1: IMPÉRIO KHMER  –  ANGKOR

 

O Camboja teve seu período de glória quando fazia parte do Império Khmer, no qual Angkor era a capital.

 

Este império dominou um vasto território no Sudeste Asiático, entre os séculos 9 e 15, floresceu mais de 600 anos e teve sucessivos reis.

 

O centro do poder do império estava em Angkor. Embora não seja mais a capital, Angkor é a alma do Camboja e o orgulho do país, ainda hoje governado por reis. Era uma espécie de Império Romano do Oriente. A cidade sagrada ocupava uma área equivalente a cinco vezes Nova York. As ruínas de Angkor estão a 7 km de Siem Reap.

 

O reino permitiu a construção de templos monumentais, como Angkor Wat. Após a queda de Angkor, o Camboja foi governado como um vassalo entre seus vizinhos, até que foi colonizado pelos franceses, se tornando então, Colônia Francesa.

 

 

2-2. KHMER VERMELHO – POL POT

 

Partido comunista que governou o Camboja de 1975 a 1979, comandado pelo revolucionário líder Pol Pot.

Sob este regime comunista, a população do Camboja sofreu atrocidades. Foi um período turbulento e traumático. Foi um governo onde morreram milhões de pessoas, com inúmeros atentados contra os direitos humanos.

Pol Pot segundo diversos autores, foi responsável pela morte de 2 milhões de pessoas. Ele estudava em Paris, foi reprovado em seus estudos e perdeu a bolsa.

Tomado por ideais políticos e correntes filosóficas como marxismo, retornou ao Camboja em 1953 e juntou-se  ao movimento comunista. Tornou-se líder deste partido. Devido à perseguição do governante Norondon Sihanouk, precisou se refugiar na floresta. Foi aí que ele formou o Partido Guerrilheiro Khmer Vermelho, com o objetivo de derrubar o governo de Sihanouk. Foi um regime de terror.

Mais tarde o grupo Khmer Vermelho marchou sobre a cidade de Phnom Pehn, matando todos os funcionários do antigo regime e estrangeiros restantes no país. Levou o restante da população para os campos de trabalho, buscando uma utopia agrária comunista (inspirada na Revolução Cultural de Mao-Tsé-tung da China. Os conflitos duram até os anos de 1980.

 

  • SIEM REAP

 

É a cidade base para visitar o complexo de Angkor (que foi a capital do Império Khmer.

É uma cidade divertida, cortada por um rio de águas tranqüilas, sem prédios altos. Sua principal atração é o Complexo de Templos de Angkor, uma das modernas maravilhas do mundo. São centenas de templos e ruínas incríveis. Todo o Complexo foi construído na época do Império khmer e depois entrou em decadência.

Há muito cenário de filme para se ver por lá. Tomb Raider, com Angelina Jolie, teve cenas filmadas em Angkor.

 

 

 

 

TEMPLOS

 

São necessários pelo menos 02 dias para esta visita.  Tem o Templo de Angkor Wat, o Bayon e também impressionante Ta Prohn e outros que foram tomados pela vegetação.

 

  1. Angkor Wat – o mais famoso e preservado templo religioso desse período. É comparado às pirâmides do Egito, pela importância de sua construção. Construído pelo Rei Suryavarman II, em homenagem ao Deus Hindu Vishnu. Diz-se que o por do sol e o amanhecer em Angkor Wat é fantástico.
  2. TA Prohn – monumento que com o tempo se fundiu às raízes das árvores que, ao contrário da maioria, não foi restaurado. Permanece entregue à selva, como quando os franceses encontraram Angkor no fim do século 19. Foi cenário das aventuras de Lara Croft em Tomb Raider II.
  3. Bayon – este templo está no centro de Angkor Tom (grande cidade, cercada de muros e de um fosso, com cinco portões monumentais. Bayon fascina com suas 54 torres decoradas com 216 cabeças de pedra.

 

FONTES DE CONSULTAS

 

Google – Wikipédia – enciclopédia livre

Revista Viagem Turismo – Edição Especial

Atlas National Geographic

Blog da Lala Rebelo – Encantos do Camboja

 

Matutu

Caminhada das mexericas: Belo Vale

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